Projeto Ambiental Gaia Village

Home

Notícias - Maio -2009

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

Estudantes do curso de Engenharia Ambiental da Universidade de Ensino do Sudoeste do Paraná – UNISEP - visitam o Gaia Village

Vinte e cinco acadêmicos e três professores da Universidade de Ensino do Sudoeste do Paraná, UNISEP, visitaram o GV no último sábado, 09 de maio. Qual a motivação para a visita de um curso de Engenharia Ambiental ao Gaia Village?
Segundo a professora Edna Possan, idealizadora da visita, esta contribuirá para as discussões realizadas na sua disciplina “Projeto Integrado do Ambiente” e na disciplina “Projetos Ambientais Rurais”, ministrada pelo professor José Roberto Winckler.  Ambas enfatizam a integração de projetos com aspectos ambientais, valorizando temas como a recuperação de ambientes degradados e a educação ambiental, entre outros.

A visita se iniciou na sede do GV, com uma apresentação geral do projeto seguida de uma conversa para esclarecer curiosidades e dúvidas dos visitantes. Ainda na sede, puderam conhecer a estrutura e funcionamento de um banheiro seco e de uma composteira doméstica.  
Na seqüência, eles realizaram uma expedição a campo, de dindin, e tiveram a oportunidade de conhecer ações nos campos da preservação e recuperação de ecossistemas, da produção rural ecológica e do desenvolvimento de tecnologias amigáveis.


Expedição a campo de "dindin"

No percurso, eles observaram a formação de corredores ecológicos na área do GV, cujo intuito é o de favorecer a ocorrência de fluxo gênico entre a propriedade e outras áreas da APA da Baleia Franca. Viram os puleiros de pássaros, instalados em pontos planejados para dispersão natural de sementes de plantas nativas. Conheceram o sistema de pastoreio Voisin, pelo qual se maneja a criação orgânica de búfalos da propriedade. Tiveram contato, também, com uma problemática existente no local e com o trabalho realizado para controlá-la: trata-se da contenção dos depósitos de areia na região do Ouvidor, que vem sendo desenvolvida com plantios diretos de essencias nativas da mata Atlântica e substituição gradual de espécies exóticas – Pinus e Casuarina, plantadas nos anos 60, época em que estas espécies se apresentavam como únicas opções de plantios em solos arenosos.

Ainda em campo, os acadêmicos conheceram tecnologias amigáveis em construções locais, como o telhado verde e o uso de energias eólica e fotovoltaica em um sistema híbrido. De um dos pontos mais altos da propriedade, todos puderam ter uma visão panorâmica dela e de seus entornos, ensejando reflexões sobre impactos da ocupação urbana nos arredores. Observaram, nesse panorama, as ações que estão sendo desenvolvidas pela família Werlang, há quarenta anos, para minimizar os impactos na ocupação e uso dos solos em sua propriedade.

No retorno à sede, os visitantes saborearam um delicioso almoço e praticaram a “lavagem econômica” das louças, com o uso de farinha para desengordurá-las e de bombonas destinadas ao ensaboamento e enxágüe.


Visitantes praticando a lavagem econômica das louças

Segundo os alunos Leocádio Ceresoli, Eduardo Bonfante, Valmir Zanandréa e Emerson Lima, um dos pontos que mais lhes interessou, na visita, foi o banheiro seco, pois só o conheciam pela literatura; consideraram muito interessante a economia de água que ele propicia, além do aproveitamento de seus resíduos compostados nos plantios. Enfatizaram seu interesse pela contenção dos depósitos de areia, observando que seus resultados já são visíveis e que o manejo é passível de replicação em outras áreas. Chamou-lhes atenção, também, o sistema híbrido de energia fotovoltaica e eólica, pois ainda não haviam tido contato com tal combinação.

Ver todas as fotos

Agenda
Programas
Relatórios
Multimídia
Parceiros